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ESTRESSE TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA

stress infantil
Sentir-se estressado não é uma exclusividade dos adultos. Afinal, o estresse é uma reação natural do organismo diante de qualquer estímulo que nos desafie ou nos force a uma adaptação momentânea; e o organismo infantil funciona da mesma maneira que o do adulto, ou seja, precisa se adaptar ao ambiente.

Quando bebê, por exemplo, a criança passa por situações de estresse quando fica longe da mãe. Depois, provavelmente ficará estressada durante os primeiros dias na escolinha. E o estresse não é necessariamente ruim: na infância, encarar essas situações é um aprendizado de como lidar com a tensão.

Quando a adversidade não cessa e a criança permanece estressada por longos períodos é que isso se torna um problema. E é neste ponto que os pais costumam ficar cheios de dúvidas. Abaixo, as mais comuns:

Como saber se meu filho está estressado?


As crianças não sabem expressar o que ocorre no seu “mundo interno” tão bem. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais. Os pais geralmente interpretam agressividade e birra como simples falta de educação; já a reclusão costuma ser atribuída à timidez. Muitas vezes, porém, essas reações podem ser uma maneira que a criança encontrou para pedir ajuda. Os pais que acreditam que criança não tem estresse provavelmente não enxergam esses sinais e, consequentemente, não tratam seu filho da melhor maneira nessas situações.

Que situações podem estressar uma criança?
Algumas fontes de estresse na infância são facilmente identificáveis: separação dos pais, morte de alguém da família, mudança de cidade ou de escola, doenças. Mas existem outras situações que muitas vezes estressam a criança e seus pais nem se dão conta. Uma das mais comuns é a agenda lotada: natação na segunda-feira, inglês na terça, piano na quarta... Às vezes fica difícil para a criança conciliar tantos compromissos e atender às expectativas dos pais. E, para piorar, sobra pouco tempo para brincar, descansar. O resultado disso? Estresse.

Como evitar o estresse infantil?
Evitar é praticamente impossível: não dá para controlar tudo o que ocorre ao nosso redor. Superproteger a criança contra a adversidade, seja privando-a de informações sobre a situação, seja enchendo-a de presentes, costuma ter efeito contrário ao desejado. Primeiro porque sofrer estresse em níveis adequados é necessário, pois desenvolve no organismo a capacidade de se ajustar às mudanças. Segundo porque as crianças, apesar de ainda terem uma visão “primitiva” do mundo, ficam mais ressentidas quando são privadas da verdade. Se o vovô morreu, por exemplo, o melhor é explicar a situação (de forma delicada, porém clara) em vez de fingir que nada aconteceu.

E como tratar?
É comum que, diante de um filho estressado, os pais se estressem também. Então, a primeira providência é manter a calma. Depois, analisar o motivo do estresse. Se não houver nada aparente dentro de casa, vale conversar com professores e observar o comportamento fora do convívio familiar. Identificada a situação que aflige a criança, há basicamente dois caminhos a serem tomados. O primeiro, quando possível, é tentar eliminar a causa: se a criança estiver sobrecarregada de atividades, por exemplo, reduzir o número de compromissos semanais ajuda muito. Se os pais estiverem se separando, é fundamental que eles evitem discutir na frente do filho. Quando não há como proteger a criança da situação, o importante é conversar, ouvir seus anseios, dar suporte. Independentemente da situação, o diálogo é muito importante para que os pais, caso sintam necessidade, procurem uma ajuda profissional.